quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Comunicação Escrita

Na era do fax, computador e internet são inúmeras as maneiras das pessoas se comunicarem de forma rápida e prática, para qualquer canto do mundo. Mas a principal dificuldade enfrentada não está em como utilizar a tecnologia, uma vez que o domínio da informática é praticamente total, e sim em se fazer entender claramente tanto na linguagem falada como na escrita. Não é só o veículo que usamos para nos comunicar que conta, mas tambem a forma, o conteúdo e a linguagem que utilizamos para isso.

Às vezes, conforme o veículo utilizado, o documento redigido e até as palavras e formas de tratamento usadas não são as mais indicadas para a situação. Seja um simples bilhete, um email, ou um documento oficial, o fato é que nem sempre a linguagem corresponde à formalidade ou informalidade do assunto, ou a estrutura de texto escolhida é a mais adequada.

Tal como falar, escrever é um recurso que precisa ser aprendido, e ambos, estão intimamente ligados, pois são atividades que trabalham com a palavra. O fato de alguém saber ortografia, ou seja, saber escrever as palavras com pequeno número de erros, não significa que esteja pronto para escrever qualquer texto.

O treinamento é essencial para o bom desempenho da escrita.

Todos os grandes escritores afirmam que a leitura é a base da arte de escrever. Ler é interpretar símbolos gráficos de maneira a compreende-los; a leitura, constitui uma das cinco atividades fisiológicas básicas (pensar, falar, ouvir, escrever e ler). Essas atividades linguísticas estão relacionadas entre si: o pensamento é expresso pela fala, recebido pela audição, gravado pela escrita e interpretado pela leitura. Mas apesar desta relação, escrever e falar exigem técnicas diferentes. Por mais perfeita que seja, a transcrição da fala para a escrita não consegue fazer com que esta atinja o colorido da fala.


Redigir

A maior dificuldade está em transformar as idéias em texto utilizando palavras corretas no momento certo. Muitas vezes, acreditamos que a palavra não expressa suficientemente o que ela quer dizer, e o texto acaba reunindo uma fileira de palavras com mesmo sentido ou que não se relacionam entre si. Isso acontece porque antes de iniciar a escrita não organizamos as idéias, escrevendo-as sem pensar no texto como um todo.

Organizando idéias

Para organizar as idéias, o ideal é esboçar um roteiro antes de iniciar a redação, como abaixo:

Escolha do assunto - O tratamento do assunto dependo do objetivo de você deseja alcançar. Não há assunto que não possa ser abordado de diversas maneiras e sobre o qual não se possa escrever uma série de prós e contras.
Lista de idéias - Escolhido a assunto, e determinado o objetivo, é necessário preparar uma lista de pensamentos, uma relação de todas as idéias a serem incluídas que tenham relação com o assunto: fatos, argumentos, citações, comparações, lembretes, opiniões, exemplos e números.
Plano - O primeiro passo é extrair da lista as idéias que parecem mais importantes, seguindo uma ordem cronológica ou de prioridade, e depois fixar-se naquelas que deseja aprofundar.
Esboço - A redação do esboço é muito importante para regiostrar, sem a obrigatoriedade do texto final, a fluência de idéias que podem se perder com a organização imediata. Com o esquema, é possível reorganizar as idéias, colocando-as na sequêcia lógica, gerando uma composição

Estrutura

Toda redação é composta por título, introdução, desenvolvimento e conclusão.

Na introdução , procura-se despertar no leitor o desejo de ler. Isso pode ser feito adiantando-se os principais pontos que seráo tratados nop texto. Lembre-se: tudo que for afirmado na introdução deverá ser desenvolvido, com argumentos concretos, no corpo de texto.

O desenvolvimento consiste em ordenar progressivamente os dados, opiniões, aspectos que o tema envolve, e fundamentá-los por meio de razões, exemplos e provas. Cada idéia deve ser desenvolvida em parágrafos diferentes.

A conclusão é a parte final da redação e deve encerrar, coerentemente, uma sintese clara da posição assumida. Ela deve se adequar à introdução e ser fecho para o desenvolvimento.


Para escrever bem

Saiba o que você quer dizer antes de começar, planeje;
Não use frases e parágrafos muito extensos;
Evite abreviações;
Procure não repetir a mesma palavra, troque-a por sinônimos.
Não use rimas e palavras de difícil entendimento;
Seja direto, claro e simples e não fuja do tema proposto;
Prefira palavras curtas e familiares;
Prefira verbos ativos, evite os passivos;
Use estilo conversacional, escreva do modo que você falaria;
Coloque pessoas nas suas sentenças, evite o impessoal.


Tipos de comunicação escrita

Carta pessoal - Essa carta, bilhete ou recado é trocada entre parentes e amigos. Sua característica mais importante é a informação: é necessário que o remetente consiga ser entendido. Local e data, saudação e assinatuar são elementos obrigatórios para garantia das identificações necessárias, todo o resto é livre.
Carta social- É aquela trocada entre pessoas amigas, mas sem grande intimidade, principalmente para apresentar felicitações ou pêsames, e fazer convites e comunicados. Trata-se de carta com objetivo claro e, ao menos teoricamente, assunto único. O remetente deve estar atento, portanto, para não ultrapassar esse objetivo, misturando assuntos.
Telegrama- É empregado para envio de mensagens curtas de maneira rápida.
Redação Técnica - Neste tipo de texto, o aspecto pessoal é secundário e prevalece a clareza, a lógica, a concisão, de fácil leitura e de precisão das idéias.

Fonte: http://www.attender.com.br

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Guardando Documentos

Limpando gavetas: prazo para guardar documentos

Fim de semana chato, chovendo sem parar… Que tal colocar as gavetas em ordem, como eu sugeri no comentário do Supersábado? Mexer naquela que está abarrotada de papéis há anos. Não é só botar tudo fora. Tem que se proteger de cobranças indevidas, evitando o risco de ter o nome e o CPF em listas de devedores. O prazo mais comum é cinco anos, como determina o Código Civil. Só que há comprovantes que precisam ser guardados por mais ou menos tempo.

Por isso, segue abaixo um material do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo que mostra por quanto tempo cada documento precisa ser guardado:

Guarde por 1 ano:
- seguros em geral (vida, veículos, saúde, residência etc) 1 ano após o término da vigência
- extratos bancários

Guarde por 3 anos:
- os recibos de pagamentos de aluguel
- recibos de diárias de hotéis
- recibos de pagamento de restaurante

Guarde por 5 anos:
- tributos (IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros)
- contas de água, luz, telefone e gás
- recibos de assistência médica:
- recibos escolares:
- pagamento de cartões de créditos
- recibos de pagamentos a profissionais liberais
- pagamento de condomínios

Guarde por 20 anos:
- documentos para aposentadoria no INSS
Prazos diversos:
- Comprovantes de pagamento de financiamentos de bens como carros e imóveis até o término do pagamento de todas as parcelas ou após a entrega da escritura definitiva (imóveis) e/ou documento que oficialize a quitação (consórcio)
- Notas fiscais até o término da garantia do produto.

Fonte: Blog Acerto de Contas - Por Giane Guerra - Clicrbs