quinta-feira, 26 de agosto de 2010

7 dicas para evitar gestos que revelam nervosismo e ansiedade na entrevista de emprego

Preparo e controle emocional são fundamentais para alcançar êxito e transmitir tranquilidade ao entrevistador nesta fase do processo de seleção

Balançar as pernas, mexer os braços exageradamente, tamborilar os dedos, arregalar os olhos, passar as mãos nos cabelos, roer unhas são gestos que denunciam nervosismo e ansiedade e prejudicam sua performance em uma entrevista de emprego. Mais que isso, são sinais de insegurança e refletem, assim, sua condição emocional. Podem, por essa razão, eliminar o candidato em um processo seletivo.

“Ocorre, muitas vezes, de o candidato selecionado para vagas de emprego não ter tanto talento quanto o concorrente. O grande diferencial, nesse caso, é o quanto o entrevistador sente confiança ao conversar com ele”, explica o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.

“O esperado é que, mesmo diante da ansiedade, o candidato tenha autocontrole e equilíbrio. Caso isso não ocorra, será notado pela expressão corporal. Os gestos são reflexos do nosso estado emocional”, atesta Stefania Giannoni, consultora e headhunter especialista no desenvolvimento de pessoas.

Confira dicas dos consultores para evitar gestos inapropriados no cara a cara com o entrevistador:

1. Controle a respiração

A respiração profunda e suave massageia os órgãos e ativa o sistema circulatório dando a sensação de prazer e serenidade. Respiração curta e rápida, ao contrário, transmite medo, insegurança.

2. Ative uma imagem mental positiva

Este exercício é um recurso da neurociência que consiste em construir no cérebro a imagem de um fato que ainda está por acontecer. Dessa forma, antes da entrevista, o candidato já se imagina diante do selecionador e se submete às regras de etiqueta corporativa como se estivesse passando pela situação. É uma atividade de concentração, preparo. Diante do entrevistador a sensação será de déjà vú.

3. Antes de falar, ouça

Saiba o que o selecionador quer ouvir de você; responda ao que ele está perguntando. Na ânsia de falar o candidato pode transmitir conteúdos irrelevantes para o momento, afirmam consultores empresariais. O ideal é interagir com o entrevistador.

4. Seja empático

Quando assistimos a um filme em que o sofrimento da (s) personagem (ns) é constante emocionamo-nos. Isso ocorre porque a cena, mesmo fictícia, ativa em nosso cérebro as áreas responsáveis pela emoção. Cria-se uma empatia com as personalidades da tela. Na entrevista de emprego, do mesmo modo, perceba o movimento do entrevistador e acompanhe-o de forma parecida.

5. Olhe nos olhos do entrevistador

A sintonia com o olhar é fundamental; não desvie os olhos do entrevistador. Demonstre total atenção ao que ele diz. Faça-se presente.

6. Comunique-se adequadamente

A fala deve acompanhar o gestual e vice-versa. Fale de modo claro e ponderado. Tenha cautela: não queira passar o máximo de conteúdo em tempo inábil. Selecione as informações mais importantes. Transmita suas ideias de forma articulada.

7. Prepare-se para a entrevista

Simular uma entrevista de emprego com um parente ou amigo pode ser uma maneira eficaz de alcançar a excelência no contato com o selecionador. É importante conhecer ainda suas habilidades e competências e saber transmiti-las verbalmente.


Cuidado com a robotização

Preparo é fundamental, mas é preciso cautela para não deixar de ser você e encarnar um personagem, adverte a consultora Stefania Giannoni. Segundo ela, o candidato deve agir com naturalidade, ter postura firme e sentar-se adequadamente. “Alguns indícios como dilatação da pupila, suor e rubor das faces podem nos dar subsídios para saber se a pessoa está falando ou não a verdade. As pessoas não conseguem simular por muito tempo.”

Fonte: Rômulo Martins, www.empregos.com.br

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quem mexeu no meu queijo?

A professora de Relações Interpessoais indicou este livro para fazermos um seminário em Novembro. Me adiantei e acabo de ler o livro.

É simplesmente maravilhoso! Para a vida profissional, social e pessoal.
Tem dicas muito interessantes.

Tem horas que parecemos estagnados e sem saída. Mas sempre tem uma maneira de correr atrás do nosso “Queijo”. Só depende de nós!

Indico o livro, ele é pequeno. Tem somente trinta e cinco páginas e te prende do começo ao fim.

Boa semana!
Marcelle

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Como ficar na mira de um caçador de talentos profissional

Um caça-talentos pode estar nos mais diversos locais. Nas empresas especializadas em Recursos Humanos (RH), nos departamentos das instituições e até em faculdades. No primeiro caso, ele é contratado para encontrar determinado profissional por um preço a ser combinado. No segundo, faz parte do quadro efetivo de uma organização preocupada em reter os seus talentos e contratar outros. Nas escolas de nível superior, é um verdadeiro olheiro, observa a capacidade de cada um e espera as empresas entrarem em contato para fazer suas indicações.

Nádia Menezes, por exemplo, encaixa-se no segundo grupo. Ela é gerente de pessoas da Brasal.

— Os contratados precisam dominar o assunto com o qual vão trabalhar, pois precisamos de talentos prontos — conta.

Recentemente, ela precisava de um especialista da área de Tecnologia da Informação e só encontrou o perfil em Santa Catarina.

— Fizemos a proposta e ele veio. Quando uma pessoa muda de cidade, muda também de vida. Então, as condições precisam ser as melhores possíveis — diz.

Há casos em que a encomenda faz parte de uma estratégia mercadológica. O headhunter é contratado para tirar determinado empregado da empresa concorrente. Nesses casos, o trunfo é motivar bastante o profissional em questão.

— Muitos até saem para ganhar menos. Tudo depende da projeção, dos benefícios que a outra empresa vai oferecer. É um conjunto — explica Marcelino Hermida, professor de gestão de pessoas e comportamento organizacional da Uneb.

Dentro da faculdade, Marcelino também consegue observar quais são os potenciais talentos. Foi assim que ele indicou uma aluna para uma empresa e agradou os interessados.

— Uma exportadora queria um profissional com experiência na área de câmbio, transporte e logística. Pesquisei alguns talentos na faculdade e selecionei os que se encaixariam no perfil. Encontrei uns seis alunos, mas a primeira que foi para a entrevista foi contratada — conta.

Isso tudo foi feito em um prazo muito rápido, fator essencial para agradar quem contrata um caça-talentos. A maioria pede urgência nas seleções, mas dão um tempo limite de seis meses para os cargos de alta complexidade.

Confira as características que fazem com que um caça-talentos pense em você na hora de procurar um candidato

1 :: Liderança
Durante a seleção, os candidatos são submetidos a situações de pressão para identificar quem tem capacidade de tomar decisões.

2 :: Inovação
Profissionais capazes de desenvolver soluções criativas ganham diferenciais competitivos e se destacam no mercado.

3 :: Comunicação interpessoal
As dinâmicas para avaliação de perfis tendem a valorizar o bom relacionamento com a equipe.

4 :: Didática
Ter uma formação sólida é importante e até determinante na análise de currículos, mas os conhecimentos devem ser aplicados de forma simples.

5 :: Domínio de línguas
Os cargos de grandes multinacionais e do alto escalão exigem que os profissionais falem pelo menos três idiomas. De preferência, português, inglês e espanhol, com leitura, escrita e fala em um bom nível.

6 :: Atualização
Conhecimentos gerais e conteúdo atual na ponta da língua também são avaliados. Quem se atualiza de forma dinâmica pode conversar ou responder a questionamentos sobre assuntos diversos.

Não se engane
Receber um convite para uma entrevista de uma grande empresa com propostas salariais melhores pode ser o sonho de muitos profissionais. Mas é preciso ficar atento às pessoas que se dizem recrutador. Há quem faça convites falsos em troca de dinheiro fácil. Por isso, antes de aceitar a proposta, pesquise a empresa que oferece a vaga; peça telefones, referências e informações.

Outro detalhe importante é que o verdadeiro caça-talentos não cobra nenhum valor pela seleção para o candidato. É a empresa quem paga por esse serviço. Ele também não exige dados pessoais, como CPF e RG. Isso só pode ser cobrado no momento da contratação.


Fonte: CORREIO BRAZILIENSE